Sou educadora e escritora

sábado, 16 de novembro de 2013

PERDA

O tempo não se exime de sua desforra.  Deixa pergunta sem respostas. Por despeito, não apagou  a lembrança de quando foste embora. Nós, que já estávamos livres das amarras, tua liberdade se perdeu em tolas farras.
E agora, seguimos caminhos estranhos. A luz no horizonte já não mais se deleita com o brilho dos meus olhos, e tua indiferença se amontoam sobre em mim em molhos.

Nessa desventura, não há esperança que renasça em meu débil ser, que se abriu sem escudo, displicentemente sem querer.

Por descuido, tornei-me refém do desprazer, vagando a esmo, por caminhos sinuosos, mas sem perder a fim de viver dias de amores gloriosos.

Mas ideias insistem em chegar em meus pensamentos que minha fragilidade por tua ausência será o meu eterno tormento.

Elany Morais

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