Finjo ser tudo na vida, não sendo nada. Sonho com caminhos macios, cheios roseirais, onde a finitude é dada por meu incansável desejo de felicidade eterna.
Por que não segurar o tempo da felicidade para que ela não se vá?
Este é o castigo do desejo infindável da existência: provar, a cada largo espaço de tempo, um pedacinho de felicidade. É-se obrigado a economizá-la. Tem-se que vê-la em abundância, mas ter acesso apenas uma fatia .
Querer ser tudo, sem a felicidade, é negar que se é nada.
Elany Morais
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