Sou educadora e escritora

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A ÚLTIMA CANÇÃO

 
Perdoe meus gestos indelicados. Emoldure em mim! Seja em mim aquele quadro de mil linguagens que prende todos os espectadores. Seja a luz que não deixa esmaecer o brilho da vida. Não destrua minhas verdades, minhas ilusões... Não estremeça minhas noites. Não esmague meu amor, não alimente minha dor. Regue-me!  Vibre em mim!! Não me deixe ser sozinha de amor. Viva no meu sonhar de cada dia. Cante comigo!


Somos clandestinas, ilegítimas, querida, mas nós nos merecemos. Caibo em sua pessoa. Meus desejos são gigantes. Rompemos os limites. Nosso corações seguem o mesmo ritmo ,a mesma cadência. Não endureça para meu ser. Quebre as correntes! Venha, sente aqui!! Dê-me a mão! Não desacredite da magia. Guardamo-nos, pois a frieza está a solta. Pularemos juntas todos os degraus da indiferença. Olha, nossos reflexos pairam no ar, nosso aroma  canta glória ao nosso ninho. Não destile ida. Escreva em sua agenda: volta. Volta, fica aqui no nosso quarto que chora. Chora o vazio que você deixou.

Elany Morais
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