A chuva caía lentamente lá fora. Eu a olhava pela janela. Era noite de 24 de dezembro. Como eu poderia esquecer essa data? Jamais! Eu, naquela estranha solidão, olhava cada pingo de água se esfacelar sobre o chão. Meu olhar era de quem queria desvendar toda composição daquele líquido a olho nu.
Meu motor da observação funcionava lentamente, como se fosse parar. Vi uma folha verde que balançava forçadamente com as gotículas. Aproximei-me da janela, pus a mão para fora. Eu queria sentir o que meus olhos viam. Naquele momento, eu tinha uma visão fantástica, eu estava decifrando um mistério. Veio-me uma felicidade sorrateira. Foi então, que fugi daquele mundo, fui ao meu quarto e peguei um copo que eu havia deixado com água na intenção de beber, para avisar minha garganta que era período chuvoso, que tudo estava tranquilo.
Retorno à janela, e todo o cenário havia se desfeito. Tudo tinha se perdido, fugido. Olhei para o copo, segredei a ele que minha solidão precisava ser amortecida. Nesse momento, entendi que eu estava a milhares de quilômetros de onde eu realmente pretendia estar. Mas onde? Eu não tinha essa resposta, pois o mundo parecia a mim não se encaixar.
Vaguei horas e horas pela extensão da casa, procurando o que eu não havia guardado, ou deixado, de repente, ponho-me a me perguntar por que nessa data tudo encontra um caminho para dentro de mim.
Como eu não tinha respostas para minhas perguntas, sentei-me, finalmente, na poltrona, apaguei as luzes, e fiquei a sentir o barulho do silêncio, nesse momento, vem-me a certeza de que não queria que minha solidão seja violada. Pensei que seu eu fumasse, seria um momento propício para me deter no desfilar da fumaça.
Questionei-me se eu estava de alma velha, mas preferi acreditar em que eu estava amadurecendo.
Meu motor da observação funcionava lentamente, como se fosse parar. Vi uma folha verde que balançava forçadamente com as gotículas. Aproximei-me da janela, pus a mão para fora. Eu queria sentir o que meus olhos viam. Naquele momento, eu tinha uma visão fantástica, eu estava decifrando um mistério. Veio-me uma felicidade sorrateira. Foi então, que fugi daquele mundo, fui ao meu quarto e peguei um copo que eu havia deixado com água na intenção de beber, para avisar minha garganta que era período chuvoso, que tudo estava tranquilo.
Retorno à janela, e todo o cenário havia se desfeito. Tudo tinha se perdido, fugido. Olhei para o copo, segredei a ele que minha solidão precisava ser amortecida. Nesse momento, entendi que eu estava a milhares de quilômetros de onde eu realmente pretendia estar. Mas onde? Eu não tinha essa resposta, pois o mundo parecia a mim não se encaixar.
Vaguei horas e horas pela extensão da casa, procurando o que eu não havia guardado, ou deixado, de repente, ponho-me a me perguntar por que nessa data tudo encontra um caminho para dentro de mim.
Como eu não tinha respostas para minhas perguntas, sentei-me, finalmente, na poltrona, apaguei as luzes, e fiquei a sentir o barulho do silêncio, nesse momento, vem-me a certeza de que não queria que minha solidão seja violada. Pensei que seu eu fumasse, seria um momento propício para me deter no desfilar da fumaça.
Questionei-me se eu estava de alma velha, mas preferi acreditar em que eu estava amadurecendo.
Elany Morais
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