Vivo! Mas vivo presa a milhares e milhares de raízes daninhas. Prisão que comprime minha lucidez e torna minha matéria fria, repetindo continuamente o vazio que habita mim. Contudo, essa cadeia de abismo não me submerge no mar das impossibilidades, da paralisia, da desistência e da morte.
De pés atados, mas ando, na prisão do destino, que me amarra desde pequenina. Todos os dias, transponho muros à minha volta, mesmo sendo, a cada dia, encoberta por uma terrível sombra. Embora realizo sucessivos passos, sou traída pela falsa esperança de cear com a tal desejada liberdade.
Sejam minhas mil incoerências o motivo da infinita cegueira que me priva de encontrar a direção de portas sem nenhuma fechadura, em vez de muros, que me cercam por todos os lado. Mas continuo a olhar. Olho, olho... Vejo pássaros negros espalhando valores hipócritas. Esses são os quase intransponíveis muros.
Debato-me na cadeia de verdades que são mentiras, que minha alma não absorve e se rebela. Todo o mal está caduco, é isso, é isso, mas ninguém enxerga.
Elany Morais
Todos os direitos reservados a Elany Morais
De pés atados, mas ando, na prisão do destino, que me amarra desde pequenina. Todos os dias, transponho muros à minha volta, mesmo sendo, a cada dia, encoberta por uma terrível sombra. Embora realizo sucessivos passos, sou traída pela falsa esperança de cear com a tal desejada liberdade.
Sejam minhas mil incoerências o motivo da infinita cegueira que me priva de encontrar a direção de portas sem nenhuma fechadura, em vez de muros, que me cercam por todos os lado. Mas continuo a olhar. Olho, olho... Vejo pássaros negros espalhando valores hipócritas. Esses são os quase intransponíveis muros.
Debato-me na cadeia de verdades que são mentiras, que minha alma não absorve e se rebela. Todo o mal está caduco, é isso, é isso, mas ninguém enxerga.
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