Sou educadora e escritora

sábado, 12 de outubro de 2013

DESÂNIMO

Há sempre um momento em que o ser inconstante se lança no estandarte da dor. As forças se degeneram. A luz embaça. O coração reclama afeto. O desejo é vitimado. A indolência torna-se inimiga do tempo. Chuva torrencial é vento débil. O mundo
 se reduz a pó. Portas já não há, janelas já não são. Carinhos caem em malas rotas. atenção é fio desfiado. Voz é som que não se distingue. Tudo gira, sem órbita exata, riso é fogo selvagem. A vida se apresenta sob o véu da incerteza, da angústia, do desgosto...!!!
Elany Morais
 
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