Minhas limitações têm gosto acre, minha perfeição é desvio sinuoso, meu desejo é pressa sem chegada. Meu grito de socorro se dar na espera, a beleza do meu existir está no que posso sentir. Minha busca tem mapa certo, meu poço não se enche de afetos, a pedra que me para possui rumos incertos.
A minha calma é mar revolto, meus pensamentos são turbilhões em laços, minha recusa é de indolentes passos. Meu silêncio é faca afiada, meus dedos repetem os terços, e as vozes não me dizem nada. Repudio o querer das gentes, pois minha alma grita muito descrente.
Minha idade nunca será um mar imenso, meu caminho não será um destino exato, minha presença estará vestida de forma silenciosa, minha escuridão será sempre um imenso fado.
Meu temor é onda em movimento, minha prece é um bem precioso, minha noite é infindável tormento, meu sonho se mantém silencioso.
Elany Morais
A minha calma é mar revolto, meus pensamentos são turbilhões em laços, minha recusa é de indolentes passos. Meu silêncio é faca afiada, meus dedos repetem os terços, e as vozes não me dizem nada. Repudio o querer das gentes, pois minha alma grita muito descrente.
Minha idade nunca será um mar imenso, meu caminho não será um destino exato, minha presença estará vestida de forma silenciosa, minha escuridão será sempre um imenso fado.
Meu temor é onda em movimento, minha prece é um bem precioso, minha noite é infindável tormento, meu sonho se mantém silencioso.
Elany Morais
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