Hoje o império é da fome, é dos reis sem nomes. Hoje o reino é da violência, onde os impotentes pedem clemência. Estou em meio a turbulência da insaciabilidade, da insensibilidade, da deslealdade...Sinto-me privada de dormir o sono dos justos. Durmo entre falsos proclamadores do amor, as palavras são traiçoeiras, um abraço pode ser uma sutil ratoeira. Acreditar é fraqueza, o superficial e sinônimo de beleza. Será que não posso dizer que este reino tornou-se um caos?
Valores são trocados como um sapato velho, sem nenhuma utilidade. O ódio tornou-se grito de guerra, a destruição do que não se pode reconstruir tornou-se um desafio para os gananciosos.
O homem não mais ama sua imagem, perdeu o sentimento de preservação da espécie. O homem perdeu o trem, mas não pode correr, atrasou-se para o barco, porém não pode navegar. Esse ser pensante prendeu-se no seus feitos, só constroem relógios, contudo não sabe o que fazer do tempo nem mesmo de si.
Elany Morais
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Bom dia Nobre poetisa Elany Morais, o homem foi vomitando suas maldades, para causar nojo aqueles que lhe incomodavam de certa forma, e com estas atitudes afastavam seus oponentes pelo mau cheiro causado com o seu regurgito,acontece que este está asfixiando ao próprio promotor deste desconforto, e sem sombra de dúvidas caminhamos a passos rápido para o nosso exaurimento, por falta de decoro humanista, em um dado momento seremos incinerados pelo universo para que se recomece do zero sem vícios nem egos exacerbados, parabéns pelo seu justo desabafo neste formato poético de extrema relevância, um grande abraço deste seu fã de Taubaté, MJ.
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