Sou educadora e escritora

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SAUDADE

A cada morrer do sol faz ressurgir das cinzas uma saudade que flecha minha vontade de ser o que nunca foi nem poderia ser.

E no prolongar das horas, a ausência sentida instala-se em minha vida com muita demora. Assim, os olhos... choram, o corpo implora pela o fim das horas para que o bem seja algo do agora.

A aflita alma nesse padecer de tanto querer roga poder do bem-fazer para ser socorrida com migalha de prazer.

Mas a esperança está por vir sem receio de abstrair tudo que pode nos trair.Saudade é isso,não tem poder de sair quando o que mais se quer é ver a dor se esvair.

Elany Morais

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