DESVALIDA
Elany Morais
Sem saber para aonde vou;
Ando vazia pelas estradas,
Bebendo nas noites estreladas,...
Sem saber que perdida estou!
O luar a mim foi o que sobrou;
Ficou minha videira desfolhada,
Calaram minha voz revoltada
E meu berço brilhante quebrou.
Por isso ando planta desfolhando,
Com o pensamento no infinito,
Atrás do amor rastejando...
Vivo vagando nos instantes finais,
Apelando a tudo e a todos aos gritos,
Morrendo no silêncio dos matagais.
Caxias - MA, 29 de abril de 2014
Elany Morais
Sem saber para aonde vou;
Ando vazia pelas estradas,
Bebendo nas noites estreladas,...
Sem saber que perdida estou!
O luar a mim foi o que sobrou;
Ficou minha videira desfolhada,
Calaram minha voz revoltada
E meu berço brilhante quebrou.
Por isso ando planta desfolhando,
Com o pensamento no infinito,
Atrás do amor rastejando...
Vivo vagando nos instantes finais,
Apelando a tudo e a todos aos gritos,
Morrendo no silêncio dos matagais.
Caxias - MA, 29 de abril de 2014
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